Jogo no Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas
Árbitro: Luís Ferreira (AF Braga)
SP. ESPINHO: Pedro Miguel, Tiago Lopes, Correia, Hélder Vasco e Hélder Lopes; Barbosa, Filipe Melo e Carlos Manuel; Ivan, Horácio e Clayton (João Ricardo aos 66’ ).
Disciplina: cartão amarelo a Barbosa (11’ ), Hélder Lopes (32’ ), Clayton (64’ )
Treinador: Filó
COIMBRÕES: Fábio Carvalho; Nando, Joel, Sérgio (Fábio Almeida aos 72’ ) e Paulo Lima; Carlos Sousa (Vítor Fonseca aos 46’ ), Huguinho e Fábio Martins; Pedro Sá (Fogaça aos 60’ ), Nuno Pinto e Pedro Tavares.
Treinador: Rui França.
Disciplina: cartão amarelo a Joel (6’ ), Fábio Martins (40’ ), Pedro Tavares (45’ ), Paulo Lima (93’ ).
Paulo Duarte (Texto)
Diogo Ribeiro (fotos)
Com estes três pontos, o Sp. Espinho fica a apenas quatro do segundo lugar embora se quede pelo oitavo posto. Vencer o Coimbrões, depois de começar a perder, constituiu para o Sp. Espinho quase uma forma natural de estar num futebol simples de processos. Desde que Filó assumiu o comando técnico da equipa, poder-se-á afirmar que esta foi a partida em que mais fundamentos do jogo foram cumpridos.
O início desta partida entre o Sp. Espinho e o Coimbrões foi verdadeiramente alucinante. Decorria o segundo minuto (ainda não estava completo) quando Nuno Pinto desfeiteou Pedro Miguel. As tropas de Filó não se deixaram atemorizar e repuseram a igualdade quatro minutos volvidos. Com um 4x1x2x3 desdobrável para 4x2x1x3 com Carlos Manuel a servir de ponta do diamante, o Sp. Espinho estendeu todo o seu futebol a toda a largura do Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas. Foi assim que os tigres tomaram conta do domínio das operações e foi assim que Horácio voltou a revelar um raro sentido de oportunidade quando cabeceou para o segundo golo espinhense. A estratégia espinhense revelou-se eficiente e a verdade é que a equipa de Filó se manteve fiel ao fio condutor do seu timoneiro. Sempre a carburar, sempre a falhar oportunidades de golo. Foi assim que o Sp. Espinho jogou durante toda a primeira parte. A última dezena de minutos foi jogada de forma diferente. Luís Ferreira resolveu ser figura de proa e encetou uma bateria de acções que apenas prejudicou o Sp. Espinho. Ao não actuar de forma correcta no capítulo disciplinar, Luís Ferreira foi poupando de forma sucessiva o jogador Joel a uma expulsão por acumulação de cartão amarelo. Depois, não se compreende que Luís Ferreira desse a primeira parte por terminada quando o Sp. Espinho disputava um ressalto de bola na pequena área do Coimbrões. A bola sobrou para Horácio que poderia fazer o golo e priiiiiiii. Fim da primeira parte.
A Segunda parte começou da exacta mesma maneira. Os jogadores tigres roubavam a bola ao adversário de forma limpa e Luís Ferreira marcava falta de imediato. Parece falta de isenção da parte cronista, não parece? Pois, mas não é. Curiosamente, o Coimbrões sentiu-se impelido e instalou-se no meio campo tigre e por lá se manteve durante alguns minutos. Quando o oxigénio faltou no balão de ensaio, o Sp. Espinho voltou ao comando da partida. Filipe e Barbosa construíram o muro intransponível na zona intermédia tigre e que o Coimbrões foi esbarrando. Recuperada a bola, a equipa liderada por Filó foi ensaiando o contra-ataque sempre com algum perigo. Vendo que o Coimbrões ia crescendo no terreno, Filó assumiu a necessidade de reforçar o meio campo e fez entrar João Ricardo por troca com Clayton. O xadrez espinhense passou, então, pelo 4x4x2 com a espinha dorsal bem mais consistente com a entrada do jovem jogador. A parte da meia hora da segunda parte, o Sp. Espinho deu-se ao luxo de esperar pelo seu adversário, anular a investida e partir para a sua zona ofensiva em situação de vantagem competitiva. O Coimbrões já jogava em desespero com a sua defesa em linha e as rápidas triangulações tigres caíram sistematicamente em fora-de-jogo o que terá impedido o Sp. Espinho de ter dilatado o marcador. Quase parecia o jogo do rato e do gato, com o Sp. Espinho a gerir a sua vantagem competitiva e o Coimbrões a pensar como é que havia de dar a volta ao texto.
Assim se foi correndo o tempo, algum de chuva, sem que o marcador se alterasse. A defesa tigre foi gigante nos instantes finais e, assim, o Sp. Espinho somou mais três pontos
Filme do jogo
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