terça-feira, 12 de abril de 2011

Empresários da zona envolvente do Face não estão satisfeitos

Carlos Gomes Maragato é uma das vozes

A zona de praia paredes meias com as traseiras do FACE espera, já algum tempo, por uma requalificação. Os comerciantes daquele quadrante, nomeadamente os da indústria hoteleira, anseiam pelas melhorias de condições estruturantes para que a zona se torne mais atractiva para os visitantes e, por consequência, mais rentável para os seus negócios. O Jornal Espinho Alerta foi ouvir um dos empresários hoteleiros para saber do ponte de situação.
Carlos Gomes “Maragato” já viu melhores dias e tem a convicção de que as coisas “não estão melhores” apontando, desde logo, os “acessos ineficazes” para aquela zona. Para contribuir para essa situação, Carlos Gomes indica “a falta de iluminação e as vias estreitas” como fonte de desmotivação para os potenciais clientes. Bem na linha de praia, o “calçadão”, onde muitos caminham em busca da saúde, poderia funcionar como pólo de acesso mas o empresário tem uma citação curiosa: “as pessoas caminham, caminham, batem no paredão e voltam para trás”. Como a esplanada é interrompida, precisamente, na Rua 43 os caminhantes não têm igação com o resto da esplanada situada 500 metros mais a sul. Ou seja, conformo Carlos Gomes afirma “as pessoas não se sentem motivadas em circular por aqui e voltam para trás” com os prejuízos evidentes para o negócio local. Quanto à localização do seu estabelecimento hoteleiro, o empresário tem a certeza que o FACE podia, e devia, transformar a zona num local nobre mas tal não se confirma sendo mesmo, segundo Carlos Gomes, “uma barreira arquitectónica, com uma zona envolvente completamente desprezada e degradada”.  A proximidade dos muros divisórios da linha do comboio é outra dor de cabeça pois não têm estética é outro motivo de afastamento daquele espaço.
Paulo Duarte

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